quarta-feira, 18 de novembro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Vanda Almeida
Resumo Cibercultura
A cibercultura se divide em três partes: Larga mento na era digital. Continuidade da histórica no processo de evolução dos meios de comunicação e a construção dos mitos criados pelos críticos da rede. Hoje o ensino deve esta junto com desenvolvimentos, o saber deve ser algo organizado mais não planejado com o intuito de sempre manter os alunos fixo em uma sala de aula, entra ano e sai ano com os mesmo conteúdos programáticos. Perceber-se que são diversas as formas de transmissão de conhecimento que hoje estão a disposição para todas as individuam, conhecimento formal e informal, não precisamos de estamos preso a uma sala para obtermos conhecimentos, basta olharmos ao nosso redor para vermos algo e tiramos grandes lições. Aqueles que estão familiarizados com a era digital navegam com desenvoltura o bastante para chegar em tais sites.O conceito mais importante que ele fala nesse texto e de que as redes de computadores são totalidade em maioria Apartir do século XX percebe-se a grande mudança no conhecimento, as progressivas descobertas de novos saberes tornando abrangente as novas concepções do saber, não ficando apenas com um pequeno grupo , mais se espalhando, para que outros também possam ter a oportunidade desconhecimento.
Levy faz uma analogia entre a oralidade original e a oralidade reorientada pela era digital, que retira de cena os mediadores no processo de comunicação escrita (jornais, revistas, televisão, ou seja, as mídias que permitem a comunicação e possibilita a comunicação direta e transversal Seu procedimento nos faz imediatamente comparar a morte de um ancião numa sociedade ágrafa à destruição física de um dos nós da rede. Porém, se numa sociedade ágrafa a perda de um ancião é irreparável, pois todas as informações que ele armazenou morrem com ele, a destruição de um servidor não acarreta destruição de todos os micros que o alimentaram. Assim, na era é muito mais fácil para a humanidade se recompor de uma perda tão drástica. Além disto, as bibliotecas virtuais não substituíram as reais e os livros continuarão a ser nossos companheiros por muito tempo. A propósito, nunca se editou e publicou tanto quanto na atualidade, o que prova que o perigo da digitalização nos conduzir ao retorno à barbárie primitiva não passa de uma doce ilusão
O ciberespaço é universal pelo fato de se basear na escrita, suporte fundamental de registro e difusão do saber, que permitiu, a seu tempo, a generalização e universalização da ciência e da religião. Nesse sentido, ele se opõe ao rádio e à televisão, meios orais, em que a informação é volátil, e que não permitem, ao contrário do primeiro, uma "real" reciprocidade entre seus participantes. Além disso, prossegue, o ciberespaço é "não. Um mundo virtual, no sentido amplo, é um universo de possíveis, calculáveis a partir de universo de possíveis, modelo digital. Ao interagir com o mundo virtual, os usuários o exploram interações que podem enriquecer ou modificar o mundo virtual torna-se um vetor. Levy consegue descrever em seu texto as tecnologias e interagir com o mundo virtual. De acordo com o texto, o principal sentido da cultura do futuro é o conceito universal sem totalidade, é uma unidade fortificada do sentido de uma de uma diversidade.
Resumo Cibercultura
A cibercultura se divide em três partes: Larga mento na era digital. Continuidade da histórica no processo de evolução dos meios de comunicação e a construção dos mitos criados pelos críticos da rede. Hoje o ensino deve esta junto com desenvolvimentos, o saber deve ser algo organizado mais não planejado com o intuito de sempre manter os alunos fixo em uma sala de aula, entra ano e sai ano com os mesmo conteúdos programáticos. Perceber-se que são diversas as formas de transmissão de conhecimento que hoje estão a disposição para todas as individuam, conhecimento formal e informal, não precisamos de estamos preso a uma sala para obtermos conhecimentos, basta olharmos ao nosso redor para vermos algo e tiramos grandes lições. Aqueles que estão familiarizados com a era digital navegam com desenvoltura o bastante para chegar em tais sites.O conceito mais importante que ele fala nesse texto e de que as redes de computadores são totalidade em maioria Apartir do século XX percebe-se a grande mudança no conhecimento, as progressivas descobertas de novos saberes tornando abrangente as novas concepções do saber, não ficando apenas com um pequeno grupo , mais se espalhando, para que outros também possam ter a oportunidade desconhecimento.
Levy faz uma analogia entre a oralidade original e a oralidade reorientada pela era digital, que retira de cena os mediadores no processo de comunicação escrita (jornais, revistas, televisão, ou seja, as mídias que permitem a comunicação e possibilita a comunicação direta e transversal Seu procedimento nos faz imediatamente comparar a morte de um ancião numa sociedade ágrafa à destruição física de um dos nós da rede. Porém, se numa sociedade ágrafa a perda de um ancião é irreparável, pois todas as informações que ele armazenou morrem com ele, a destruição de um servidor não acarreta destruição de todos os micros que o alimentaram. Assim, na era é muito mais fácil para a humanidade se recompor de uma perda tão drástica. Além disto, as bibliotecas virtuais não substituíram as reais e os livros continuarão a ser nossos companheiros por muito tempo. A propósito, nunca se editou e publicou tanto quanto na atualidade, o que prova que o perigo da digitalização nos conduzir ao retorno à barbárie primitiva não passa de uma doce ilusão
O ciberespaço é universal pelo fato de se basear na escrita, suporte fundamental de registro e difusão do saber, que permitiu, a seu tempo, a generalização e universalização da ciência e da religião. Nesse sentido, ele se opõe ao rádio e à televisão, meios orais, em que a informação é volátil, e que não permitem, ao contrário do primeiro, uma "real" reciprocidade entre seus participantes. Além disso, prossegue, o ciberespaço é "não. Um mundo virtual, no sentido amplo, é um universo de possíveis, calculáveis a partir de universo de possíveis, modelo digital. Ao interagir com o mundo virtual, os usuários o exploram interações que podem enriquecer ou modificar o mundo virtual torna-se um vetor. Levy consegue descrever em seu texto as tecnologias e interagir com o mundo virtual. De acordo com o texto, o principal sentido da cultura do futuro é o conceito universal sem totalidade, é uma unidade fortificada do sentido de uma de uma diversidade.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
LUCIANE RIBEIRO DAS GRAÇAS
Segundo o texto Cibercultura do autor Pierre e Levy, edição Trans, os meios de comunicação vem crescendo cada vez mais. E cabe a nós sabermos explorar da melhor maneira possível essas novas tecnologias. É claro que elas não vão resolver todos os problemas do mundo, mas pode auxiliar em várias ocasiões.
Primeiramente o autor define os termos: "ciberespaço" e "cibercultura", o ciberspaço, também chamado de rede, é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O texto especifica não apenas a infra-estrutura mundial da comunicação digital, mas também o universo oceânico de inforamções que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo "cibercultura", especifica aqui o conjunto de tecnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolve juntamente com o ciberespaço.
Não seria a forma mais correta julgar as novas tecnologias como se elas não pudessem contribuir em nenhum sentido, o mais adequado é saber utilizar cada novo instrumento na hora certa e de forma correta.
Em uma passagem do texto, o autor fala do momento em que surgiu o cinema, ao nascer, foi desprezado como um meio de embotamento mecânico das massas por quase todos os intelectuais bem-pensantes, assim como pelos porta-vozes iniciais da cultura. Hoje, no entanto, o cinema é reconhecido como uma arte completa. Não que todos os filmes sejam excelentes. Bem como seria absurdo dizer que tudo que é feito com as redes digitais seja "bom". O correto, é que permaneçamos abertos, benevolentes, receptivos em relação à novidades. Que tentemos compreendê-la, pois a verdadeira questão não é ser contra ou a favor, mas sim reconhecer as mudanças qualitativas na ecologia dos signos, o ambiente inédito que resulta da extenção das novas redes de comunicação para a vida social e cultural. Apenas dessa forma seremos capazes de desenvolver estas novas tecnologias dentro de uma perspectiva humanista.
É verdade que a cibercultura se tornará o centro de gravidade da galaxia cultural do século XXI, mas a proposição segundo a qual o virtual irá substituir o real, ou que não. poderemos distinguir um do outro, nada mais é do que um jogo de palavras malfeito, que desconhece quase todos os significados do conceito de virtualidade.
Quando falamos do impacto das novas tecnologias, a maioria das grandes trasnformações técnicas desses últimos anos não foram decidadas pelas grandes companhias que em geral são os alvos prediletos das críticas chorosas. A crítica nada mais faz além de colocar em cena os espantalhos desmoralizantes de sempre e deixa passar em silêncio o movimento social, ingnorando-o ou caluniando-o, temos o direito de duvidar de seu carater progressista.
A cibercultura surge como a solução parcial para os problemas da época anterior, mas constitui em si mesma um intenso campo de problemas e de conflitos para os quais nenhuma perspectiva de solução global já pode ser traçada claramente. As relações com o saber, o trabalho, o emprego, a moeda, a democracia e o estado devem ser reinventadas, para criara apenas algumas das formas sociais mais brutamente atingidas. Em certo sentido de cultura. A cibercultura expressa uma mutação fundamenal da própria essência da cultura.
Sendo propagada por um movimento social muito amplo, a cibercultura que anuncia e acarreta uma evolução profunda da civilização. O papel do pensamento crítico é o de intervir em sua orientação em, suas modalidades de desenvolvimento. Em particular, a crítica progressista pode esforçar-se para trazer á tona os aspectos mais positivos e originais das evoluçõe em andamento. Assim, ajudariaa evitar que a montanha do ciberespaço dê a luz à camundongos que seriam a reprodução do midiático em maior escala ou o puro e simples advento do supermercado planetário on- line.
O ciberspaço não muda nada o fato de que há relações de poder e desigualdades econômicas entre os humanos. Mas, pegar um exemplo facilmente compreensível, o poder e a riqueza não se distribuem nem se exercem da mesma maneira em uma sociedade de castas, com privilégios hereditários, economicamente bloqueados pelos monopólios corporativos cujos cidadãos tem os mesmos direitos, cujas leis favorecem a livre empresa e lutma contra os monopólios.
De acordo com o texto, o principal sentido da cultura do futuro é o conceito universal sem totalidade. A totalidade é uma unidade estabilizada do sentido de uma de uma diversidade. Que essa unidade ou essa identidade sejam orgânicas, dialéticas ou complexas e não simples ou mecânicas, não altera nada: Continua sendo uma totalidade, ou seja, um fechamento abrangente.
Segundo o texto Cibercultura do autor Pierre e Levy, edição Trans, os meios de comunicação vem crescendo cada vez mais. E cabe a nós sabermos explorar da melhor maneira possível essas novas tecnologias. É claro que elas não vão resolver todos os problemas do mundo, mas pode auxiliar em várias ocasiões.
Primeiramente o autor define os termos: "ciberespaço" e "cibercultura", o ciberspaço, também chamado de rede, é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O texto especifica não apenas a infra-estrutura mundial da comunicação digital, mas também o universo oceânico de inforamções que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo "cibercultura", especifica aqui o conjunto de tecnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolve juntamente com o ciberespaço.
Não seria a forma mais correta julgar as novas tecnologias como se elas não pudessem contribuir em nenhum sentido, o mais adequado é saber utilizar cada novo instrumento na hora certa e de forma correta.
Em uma passagem do texto, o autor fala do momento em que surgiu o cinema, ao nascer, foi desprezado como um meio de embotamento mecânico das massas por quase todos os intelectuais bem-pensantes, assim como pelos porta-vozes iniciais da cultura. Hoje, no entanto, o cinema é reconhecido como uma arte completa. Não que todos os filmes sejam excelentes. Bem como seria absurdo dizer que tudo que é feito com as redes digitais seja "bom". O correto, é que permaneçamos abertos, benevolentes, receptivos em relação à novidades. Que tentemos compreendê-la, pois a verdadeira questão não é ser contra ou a favor, mas sim reconhecer as mudanças qualitativas na ecologia dos signos, o ambiente inédito que resulta da extenção das novas redes de comunicação para a vida social e cultural. Apenas dessa forma seremos capazes de desenvolver estas novas tecnologias dentro de uma perspectiva humanista.
É verdade que a cibercultura se tornará o centro de gravidade da galaxia cultural do século XXI, mas a proposição segundo a qual o virtual irá substituir o real, ou que não. poderemos distinguir um do outro, nada mais é do que um jogo de palavras malfeito, que desconhece quase todos os significados do conceito de virtualidade.
Quando falamos do impacto das novas tecnologias, a maioria das grandes trasnformações técnicas desses últimos anos não foram decidadas pelas grandes companhias que em geral são os alvos prediletos das críticas chorosas. A crítica nada mais faz além de colocar em cena os espantalhos desmoralizantes de sempre e deixa passar em silêncio o movimento social, ingnorando-o ou caluniando-o, temos o direito de duvidar de seu carater progressista.
A cibercultura surge como a solução parcial para os problemas da época anterior, mas constitui em si mesma um intenso campo de problemas e de conflitos para os quais nenhuma perspectiva de solução global já pode ser traçada claramente. As relações com o saber, o trabalho, o emprego, a moeda, a democracia e o estado devem ser reinventadas, para criara apenas algumas das formas sociais mais brutamente atingidas. Em certo sentido de cultura. A cibercultura expressa uma mutação fundamenal da própria essência da cultura.
Sendo propagada por um movimento social muito amplo, a cibercultura que anuncia e acarreta uma evolução profunda da civilização. O papel do pensamento crítico é o de intervir em sua orientação em, suas modalidades de desenvolvimento. Em particular, a crítica progressista pode esforçar-se para trazer á tona os aspectos mais positivos e originais das evoluçõe em andamento. Assim, ajudariaa evitar que a montanha do ciberespaço dê a luz à camundongos que seriam a reprodução do midiático em maior escala ou o puro e simples advento do supermercado planetário on- line.
O ciberspaço não muda nada o fato de que há relações de poder e desigualdades econômicas entre os humanos. Mas, pegar um exemplo facilmente compreensível, o poder e a riqueza não se distribuem nem se exercem da mesma maneira em uma sociedade de castas, com privilégios hereditários, economicamente bloqueados pelos monopólios corporativos cujos cidadãos tem os mesmos direitos, cujas leis favorecem a livre empresa e lutma contra os monopólios.
De acordo com o texto, o principal sentido da cultura do futuro é o conceito universal sem totalidade. A totalidade é uma unidade estabilizada do sentido de uma de uma diversidade. Que essa unidade ou essa identidade sejam orgânicas, dialéticas ou complexas e não simples ou mecânicas, não altera nada: Continua sendo uma totalidade, ou seja, um fechamento abrangente.
RESENHA
A forma e a visão que Pierre Lévy tem sobre ciberespaço, ou Internet, é um ampliador livre de comunicação, interativo e comunitário a serviço da inteligência coletiva na verdade a Internet foi criada para fins militares, para desempenhar o papel de interferência nas opiniões públicas e gera dependência. O que de fato, como mostram a posição do autor, vive em um ambiente de contradições, fragmentadas em globalizadores e globalizadas, centro e periferia, bem como a intensa e por vezes conflituosa interação destes ambientes. O uso esta de tal forma que não só as classes dominantes têm acesso às tecnologias, mas como as classes dominadas, mas ainda mais pela multiplicação global.
Quando reconhece que o acesso ao ciberespaço requer infra-estrutura de comunicação e elevado investimento financeiro para as regiões em desenvolvimento, porém não basta o acesso aos equipamentos e interfaces para superar uma situação de inferioridade: “É preciso estar em condições de participar ativamente dos processos de inteligência coletiva que representam o principal interesse do ciberespaço”. Os novos instrumentos deveriam servir prioritariamente para valorizar a cultura, as competências, os recursos e os projetos locais, para ajudar as pessoas a participar de coletivos de ajuda mútua, de grupos de aprendizagem cooperativa, etc.”
Trata-se, portanto, de uma importante ferramenta complementar aos processos nos campos da educação e formação profissional”. Mas, além da informação em tempo real que a internet proporciona, é vital a capacidade de análise rápida dos dados. Tanto que ao longe de ser um instrumento em favor da inteligência coletiva e de concretizar os ideais humanistas preconizados por Lévy, a Internet, instrumento da “revolução da informação” também pode ser usada a serviço das: informações falsas “Desinforma-se o telespectador afogando-o num mar de informações, de dados aparentemente contraditórios (...)”.
A partir de agora, mais é menos! – “e às vezes até menos que nada: já não é mais possível distinguir a manipulação voluntária do acidente involuntário”. LÉVY (1999, p 225), entretanto, crê na capacidade individual de filtrar o dilúvio informacional e afirma que “é muito mais difícil executar manipulações em um espaço onde todos podem emitir mensagens e onde informações contraditórias podem confrontar-se do que em um sistema onde os centros emissores são controlados por uma minoria”. Além disso, o autor acredita que quanto mais a informação circula na Internet, melhor é explorada (ascensão do virtual) e maior será o nosso contato (ascensão do atual), porém, o virtual não substitui o real, mas “são adicionados aos dispositivos anteriores ou os tornam mais complexos em vez de substituí-los” LÉVY (1999, p.211).
É óbvio é as comunidades virtuais se estabelecem a partir da primeira base, da interconexão. Estabelecida a partir da afinidade de interesses, essas comunidades processam a cooperação através da troca de informações que a consolidam enquanto grupo independente de proximidades geográficas. Longe de serem frias, as relações sociais dessas comunidades através de sites são carregadas de emoções e até noticias online (discussões acaloradas, com ataques pessoais), marcando a presença sentimental de cada integrante, o que sugere que “nem a responsabilidade individual nem a opinião pública e seu julgamento desaparecem nos sites”, como afirma Lévy. Informação e sentimento estão presentes numa comunidade virtual: ela não é irreal, é um coletivo que se utiliza de um suporte internacional para trocar informações e sedimentar sua opinião pública, gerando um movimento de idéias e, portanto, de intervenção social, dentro mesmo do ciberespaço e na cibercultura, já que a cibercultura como afirma o autor é a expressão da aspiração de construção de um laço social, que não seria fundado nem sobre links territoriais, nem sobre relações institucionais e de poder, mas “sobre a reunião em torno de centros de interesses comuns”, sobre processos abertos de cooperação, enfim. Lévy afirma que as comunidades virtuais são os motores do universo por contato. Uma terceira base do movimento social da cibercultura é a inteligência coletiva. Trocar informações mais verticalizadas dentro de centros de interesse significa participar de um fórum especializado, onde a circulação da informação (através da interconexão) aconteça de forma mais rápida e centrada (por meio das comunidades virtuais): um coletivo inteligente.
A inteligência coletiva seria, portanto, um resultado, um resultante de uma pequena comunidade virtual temática (lista de discussão…) ou poderíamos pensá-la como a contribuição de idéias de toda a comunidade conectada ao ciberespaço. Fora da interconexão e de uma comunidade virtual, somos, cada um de nós, um elemento contribuinte com o inconsciente coletivo – um movimento etéreo, invisível, intuitivo e não cerebral. No ciberespaço – local de celebração do cérebro – nosso coletivo é (mais) consciente, inteligente e mais visível. Essa massa de informação que imaginamos consistentes é tão desordenada e caótica – sem lógicas, nem mesmo intuitivas – apoiadas em bits e tomadas desplugáveis que nossa contribuição facial é pouco ordenadora, direcionadora mesmo nos sabendo inteligentes cheios de opiniões, cerebrais e defensores em flames de nosso ponto de vis O ciberespaço e sua cultura caminham para todos os pólos.
É uma massa de sons, textos, links perfeitos e quebrados, imagens fixas e em movimento – uma massa binária transportada num vai-e-vem por quem queira manipulá-la de um adir disk a outro ou transformá-la em algo novo, ou apagar-la. Pierre Lévy acredita que a cibercultura é assim mesmo, sem projeto, sem objetivo nem conteúdo; onde nada que a compõem, comunidades virtuais, inteligência coletiva e interconexão significam um programa político ou cultural no sentido clássico. “O programa da cibercultura é o universal sem totalidade”, defende ele. Por trás da cibercultura, por trás das comunidades virtuais, inteligência coletiva e interconexão estão como essências, como valores motrizes, a autonomia e a abertura para a alteridade – essas essências são elas mesmas, o que determina a emergência do ciberespaço, da cibercultura.
Neste sentido, cabe a reflexão sobre o mesmo espanto e surpresa que vivenciamos a expansão intensa e veloz das tecnologias de informação, também nossos antepassados sentiram com as substituições dos suportes (meios) de informação (mensagem): o registro da escrita em papiro, a impressão e distribuição dos livros, etc. Pode se concluir que a cibercultura é um espaço onde as pessoas interagem trocando informações sem compromissos tanto políticos ou culturais desta forma si torna informação que interessa somente as pessoas que fazem partes destas comunidades.
Eliene Gomes Miranda
Capítulo X – A NOVA RELAÇÃO COM O SABER (Josiely Chaves)
Segundo o texto qualquer reflexão sobre o futuro dos sistemas de educação e de formação na cibercultura deve ser fundada em uma analise da mutação contemporânea da relação com o saber. Há três constatações em relação a estas reflexões, a primeira é o surgimento e a renovação dos saberes, a segunda diz respeito à nova natureza do trabalho, que não para de crescer, trabalhar quer dizer, cada vez mais aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos e a terceira é a amplificação, exteriorização e a modificação numerosas funções cognitivas humanas, das tecnologias intelectuais.
O saber fluxo, o trabalho-transação de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva mudam os dados do problema da educação e da formação. Devemos erguer novos modelos do espaço dos conhecimentos, ao invés de uma representação em escala linear, em níveis, deveríamos preferir a imagem de espaços de conhecimentos emergentes, abertos, se reorganizando de acordo com os objetivos ou os contextos, nos quais cada um ocupa uma posição singular e evolutiva. Seriam necessárias duas reformas nos sistemas de educação e formação (EAD – ensino aberto e a distância); primeiro seria além da exploração de certas técnicas de ensino a distância, o essencial seria encontrar um novo estilo de pedagogia, que favorece ao mesmo tempo a aprendizagem coletiva em rede, a segunda diz respeito ao reconhecimento das experiências adquiridas.
As ferramentas do ciberespaço permitem pensar vastos sistemas de testes automatizados acessíveis a qualquer competência, o irrefreável crescimento indica traços de uma cultura que deseja nascer. Na Web, tudo se encontra no mesmo plano, mas tudo é distinguido, e muda constantemente. A partir do sec. XX, com a ampliação do mundo, a progressiva descoberta de sua diversidade, o crescimento cada vez mais rápido dos conhecimentos.
O ciberespaço não significa de forma alguma que tudo pode ser acessado, mas antes que Todo está definitivamente fora do alcance. As paginas da Web exprimem idéias, desejos, saberes... no ciberespaço o saber não pode mais ser concebido como algo abstrato ou transcendente.
O ciberespaço trás uma tecnologia intelectual, que permite os grupos compartilhar, negociar, refinar modelos mentais comuns, mas tanto em plano cognitivo como no da organização do trabalho, as tecnologias intelectuais devem ser pensadas em termos de articulação e de criação de sinergia, e não de acordo com o esquema da substituição.
As técnicas de simulação têm hoje papel crescente nas atividades de pesquisa cientifica de criação industrial, de gerenciamento...
Hoje não temos mais a inteligência artificial, mas sim a inteligência coletiva, o saber, a valorização e a criação de sinergia entre as competências, imaginações e as energias intelectuais.
XI- AS MUTAÇÕES DA EDUCAÇÃO E A ECONOMIA DO SABER
Os sistemas educativos encontram-se hoje submetidos a novas restrições no que diz respeito à quantidade, diversidade e velocidade de evolução dos saberes, de formação maior do que nunca, a maioria de uma faixa etária que cursa algum tipo de ensino secundário, quase metade da sociedade está, ou gostaria de estar, na escola.
Será necessário, portanto, buscar encontrar soluções que utilizem técnicas capazes de ampliar o esforço pedagógico dos professores e dos formadores, existem muitas possibilidades técnicas, mais ou menos pertinentes de acordo com o conteúdo, a situação e as necessidades do ensinado.
A demanda de formação não apenas conhece um enorme crescimento quantitativo, ela sofre também ma profunda mutação qualitativa no sentido de uma necessidade crescente de diversificação e de personalização.
Levy relata um novo paradigma de navegação que se desenvolve nas praticas de levantamento de informações e de aprendizagem cooperativa no centro do ciberespaço mostra a via para um acesso ao conhecimento ao mesmo tempo massificado e personalizado, que podem ser seguidos a distancia na Web.
Especialistas deste campo reconhecem que a distinção entre ensino presencial e ensino a distância será cada vez mais pertinente a aprendizagem a distância foi durante muito tempo o estepe do ensino. Da aprendizagem aberta à aprendizagem a distância é semelhante à sociedade da informação como um todo (a sociedade de rede de velocidade, de personalização...).
O ponto principal na aprendizagem coletiva dos professores é a mudança qualitativa dos processos de aprendizagem menos transferindo cursos clássicos para formatos hipermídia interativos ou abolir a distancia, o professor torna- se um animador da inteligência coletiva dos grupos. As reflexões e as praticas sobre a incidência da nova tecnologia da educação desenvolveram em vários eixos: a informática oferece maquinas de ensinar, considerados como instrumentos de comunicação, de pesquisa, de calculo...
Cada individuo, cada instituição deve animar uma nova economia do conhecimento, para ser considerados como recursos de aprendizagem, potenciais, ao serviço de percurso de formação.
Após o fim dos anos 60, começamos a experimentar uma relação com o conhecimento, ignorada por nossos ancestrais.
Uma vez que os indivíduos aprendem cada vez mais fora do sistema acadêmico, cabe ao sistema de educação implementar procedimentos de reconhecimento dos saberes adquiridos na vida social e profissional.
XII- AS ÁRVORES DE CONHECIMENTOS, UM INSTRUMENTO PARA INTELIGÊNCIA COLETIVA DA EDUCAÇÃO E DA FORMAÇÃO
As aprendizagens personalizadas por meio de navegação e orientação dos estudantes têm destotalizando aprendizagens cooperativas, inteligências coletivas no centro de comunidades virtuais.
Graças a essas abordagens cada membro de uma comunidade pode fazer a diversidade de suas competências, seja ela reconhecida ou não avaliada pelos sistemas escolares ou universitários clássicos.
No nível de uma localidade o sistema das árvores de competências pode contribuir para lutar contra a exclusão daqueles que não possuem nenhum nível de redes de escolas e de universidades, o sistema permite empregar uma pedagogia cooperativa descompartimentalizada e personalizada, todos os pais hoje possuem um diploma diferenciado dos outros.
Durante 94 e 95 um projeto internacional utilizado nas árvores de conhecimentos financiado pela União Européia, foi desenvolvido pelo departamento de cinco universidades.
Nota se que o estudante é levado a pensar sobre as competências que deseja adquirir, e apenas depois ele consulta as informações sobre as matérias que ele poderá cursar para adquirir essas competências. A perspectiva traçada aqui não requer de forma alguma o apoio de decisões centrais e organizadas em grande escala.
Para Levy é necessário repartir, e conectar arvores menores em maiores, da mesma maneira que é na cibercultura, que propõem uma abordagem universal.
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